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IPv6 – Algumas recomendações específicas
Do original IPv6 – some specific recommendations. Wide Area Networking Alert By Jim Metzler and Steve Taylor, Network World. November 22, 2010 12:06 AM ET.
Traduzido e adaptado por Ademar Felipe Fey em 29/01/2011.
Este boletim traz à tona a discussão de planos de transição para IPv6 para o momento. E enquanto pode ter sentido que o governo federal pode estar um pouco excessivamente zeloso em seus planos e mandatos, e a sua adoção pelos federais certamente não significa que é uma boa idéia, não há dúvida de que o IPv6 deve estar no alcance de nosso radar para uma transição dentro dos próximos 2 a 5 anos.
No último boletim, mencionamos um excelente webcast da AT & T, em que discutem o que a AT & T está fazendo para tornar a sua rede preparada para suportar o IPv6 e vários passos que as empresas podem tomar para garantir a compatibilidade.
Em particular, o Webcast discute, com um razoável grau de detalhe, a necessidade da coexistência do IPv4 e do IPv6 por diversos anos. Além disso, três mecanismos específicos para a coexistência são especificados:
• Dual-stack – o qual permite ao IPv4 e ao IPv6 co-existirem no mesmo dispositivo e rede.
• Encapsulamento – que permite que pacotes IPv6 devem ser transmitidos através de uma infra-estrutura IPv4 ou vice-versa, mais tarde, quando o IPv6 se tornar a rede mais prevalecente.
• Tradução – que permite que os dispositivos somente IPv6 se comunicar com dispositivos somente IPv4 (esta solução ou dispositivo está em progresso).
O webcast também sugere um plano de migração que faz muito sentido para nós, com os seguintes passos mais importantes:
1. Estabelecer presença na Internet IPv6
2. Permitir que os usuários internos acessem a Internet IPv6
3. Migrar a WAN para dual-stack
4. Migração de aplicativos
5. Migração completa para o IPv6
Há duas etapas na migração acima que merecem uma atenção particular – o uso da tecnologia dual-stack (tanto na LAN e na WAN) e a migração de aplicativos.
Para a tecnologia dual-stack ser eficaz, de acordo com materiais da Webtorials, “A evolução da Internet para o IPv6 irá afetar diretamente os clientes corporativos, porque eles vão ter que se comunicar com seus clientes, parceiros e fornecedores através de uma rede IPv6. Como o IPv6 se propaga, os primeiros a adotarem essa tecnologia podem oferecer inovadoras plataformas, aplicações e serviços, que tirem partido das possibilidades técnicas do IPv6.
Uma combinação de ambos, o nativo IPv4 e o IPv6, mais conhecida como dual stack (pilha dupla), é a estratégia de coexistência recomendado para redes corporativas. ”
Mas e quanto à atribuição, ainda mais difícil, de fazer suas aplicações compatíveis com o IPv6? Novamente, de acordo com o recentemente publicado material da Webtorials, “as organizações com pontos remotos habilitados para o IPv6 em suas redes, que ainda não tenham convertido todos os seus servidores de data centers e aplicações de TI para suportar o IPv6, mas que querem ou precisem tirar proveito da capacidade do IPv6 nesses pontos remotos, têm a necessidade de suportar o Network Address Translation 64 (NAT 64) em sua rede. Estes pontos remotos habilitados para o IPv6 podem ser de propriedade e controlados pela organização, podem ser de propriedade de empregados, ou eles podem ser dispositivos de convidados, como aqueles de propriedade de estudantes em um campus de um colégio.”
Deixe-nos saber sobre seus planos do IPv6. Você certamente vai ouvir muito mais de nós.
Steve Taylor é presidente da Distributed Networking Associates e editor-chefe da Webtorials. Jim Metzler é vice-presidente da Ashton, Metzler & Associates.
Disponível em: http://www.networkworld.com/newsletters/frame/2010/112210wan1.html?source=NWWNLE_nlt_wan_2010-11-23
Acesso em: 26/01/2011
Traduzido e adaptado por Ademar Felipe Fey em 29/01/2011.
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